O Marketing inventando Moda

Este blog é destinado especialmente a micro e pequenos empreendedores do mundo fashion que desejam aplicar ao seu negócio as mais eficazes e atuais estratégias de marketing e merchandising visual para potencializar suas vendas, oferecer valor aos seus clientes, ou até mesmo criar e gerir uma nova marca.

Através de um mecanismo de perguntas e respostas e da interação com os empreendedores falaremos sobre os mais diversos assuntos envolvendo marketing e moda, além é claro de agenda de eventos, fotos ilustrativas com idéias interessantes, melhores fornecedores e publicações e as últimas nótícias sobre os temas relacionados.

Construíremos juntos um instrumento facilitador para quem precisa profissionalizar seu negócio mas não dispõe de grande capital para investimento em consultorias ou contratação de profissionais especializados.

" O Poder do Marketing"

Duas criancinhas conversam no quarto. O menino pergunta para a menina:

- O que você vai pedir no Dia das Crianças?
- Eu vou pedir uma Barbie. E você?
- Eu vou pedir um Tampax - responde o menino - Tampax!? O que é isso?
- Nem imagino... mas na televisão dizem que com Tampax a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas, e o melhor... sem que ninguém perceba.

Otimismo!

Numa noite em 1914, o laboratório do gênio inventor Thomas Edison pegou fogo, transformando em cinzas anos e anos de estudos e registros sobre novas descobertas. O local valia mais de US$ 2 milhões, na época, e não tinha apólice de seguro. Segundo relatos, no auge do incêndio, enquanto os bombeiros tentavam atarantados apagar o fogo, Charles, filho de Edison, corria à procura do pai, que costumava trabalhar nas madrugadas. encontrou-o olhando serenamente a cena, os cabelos grisalhos de seu 67 anos refletindo o vermelho das chamas. "Filho", ele disse, "existe um grande valor num desastre como este. Todos os nossos erros são queimados. Graças a Deus, agora podemos começar tudo de novo". Thomas Edison, de fato, recomeçou. Até o incêndio, tinha passado três anos tentando inventar o toca-discos. Três semanas após o desastre ele chegou lá. Considerado um otimista inveterado, Edison é um exemplo no mundo do empreendedorismo, alguém que emprega todas as forças na construção de um negócio e persegue o sucesso, mesmo quando as chances de alcançá-lo são mínimas... Fica aí a lição!

O que fazer e o que não fazer na hora de elaborar sua Vitrine.

O errado

1- Expositores ultrapassados, assim como displays malconservados ou improvisados, transmitem a idéia de desleixo. Manequins em excesso confudem o consumidor.

2- A iluminação da vitrine igual a da loja é inadequada e ineficiente. O correto é intensificar a luz na vitrine, direcionando-a de forma a dar um clima de cenário, quase teatral.

3- A falta de apoiadores para acomodar as peças dobradas dá a sensação de mercadoria amontoada e de desleixo. É preciso valorizar os produtos, dando a eles grau de importância, como se fossem o ator principal e os coadjuvantes de uma peça de teatro.

4- Uma vitrine que se sustenta apenas nos produtos não revela o conceito da marca, portanto não cumpre o seu papel. É preciso investir em fotos ou decoração que transmitam um estilo de vida.

5- O piso sem elevação e praticamente na altura do piso da loja diminui o impacto da vitrine, dá menos destaque e visibilidade aos produtos.

O certo

1- Uma boa iluminação, do tipo cenográfica, valoriza as cores e as texturas dos produtos expostos. Uma lâmpada direcionada chama a atenção para os preços promocionais. Efeitos luminosos, como estes, atraem o olhar do consumidor.

2- Os manequins mais completos são aqueles que permitem uma apreciação completa da roupa. procure usar manequins de corpo inteiro, de preferência fazendo movimentos ou com atitude. Se tiver espaço, tente criar uma cena: um manequim com roupa jovem por exemplo, pode estar em cima de um skate simulando uma manobra radical.

3-Imagens e elementos decorativos são bem-vindos. Essa comunicação quando é feita corretamente, torna-se triplamente eficiente, pois sinaliza, informa e decora a vitrine. Também diferencia a loja, num momento em que os produtos estão muito similares.

4- Na vitrine, o piso tem o mesmo papel de um palco. Deve ser mais alto que o da loja em destaque, pois é sobre ele que será feita a apresentação das grandes estrelas, os produtos.

5- Presença obrigatória em qualquer vitrine, os apoiadores dão um destaque especial às peças dobradas. Podem ser em forma de módulos, cubos, mesas, cadeiras ou cabideiros. É importante que sejam de diversos tamanhos, formando um jogo de altura e proporções.Podem ser vermelhos, por exemplo, assim como as etiquetas e o painel de fundo.

Dez dicas para transformar seus projetos em empreendimentos!

1- Acredite nas suas idéias! Senão, como conseguirá vendê-las para os outros?

2- Sonhe Grande. Sonhar grande ou pequeno dá o mesmo trabalho, mas um sonho inspirador faz toda a diferença.

3- Determinação e perseverança. Bons resultados demoram a chegar.

4- Ética e princípios. Não dá para construir nada sólido com uma base frágil.

5- Tenha foco. Escolha o fundamental para fazer a idéia funcionar e não abra demais o leque.

6- Simplifique. Procure realizar as coisas da forma mais simples para não se complicar.

7- Gente. Cerque-se de pessoas competentes para fazer as coisas funcionarem.

8- Transparência. Seja claro e honesto com as pessoas com quem se relacionar.

9- Barriga no balcão. Experimente seu produto, converse com clientes, fornecedores e parceiros.

10- Não reinvente a roda. Aproveite o que já funciona bem e aperfeiçoe; não precisa criar tudo do zero.

Façamos diferente para fazer a diferença!

O que vender? Para quem? Onde? Atacado ou Varejo?

São tantas dúvidas ao pensar um negócio. Como em todos os segmentos, os negócios do mundo da moda exigem planejamento, infra-estrutura mínima, capital para investimento e giro. Contudo, a questão fundametal que embasará o sucesso deste tipo de empreendimento é sem dúvida o "para quem?". A relevância de se conhecer profundamente o perfil do público que se quer atingir está na construção de um diferencial competitivo. Vemos novos negócios surgindo o tempo todo, mas olhando de perto, produzem quase sempre produtos muuuito similares. Eis a questão: todos nós consumidores temos gostos e preferências assim tão parecidas? O medo da inovação não permite aos empreendedores criarem novos nichos, preferem considerar uma produção "segura", ou seja, o que todo mundo está usando. Mas o que o leva a crer que seu consumidor continuará comprando em você ao invés de comprar no seu vizinho? Absolutamente nada, basta que ele ofereça uma política de preços mais atrativa, afinal não há nada que o faça pagar mais caro.

Vamos imaginar, observar, perguntar àquilo que podemos oferecer a nossos clientes que nosso concorrente ainda não oferece, agregar detalhes, personalizar o atendimento, reinventar os produtos. Podemos resolver isso através de iniciativas simples como observar o comportamento de compra de alguns clientes ou monitorar o fechamento de uma venda. Se sua venda é por atacado, pergunte mesmo a quem possa te interessar o que você poderia proporcionar que os outros fornecedores não o proporcionam. Mexam-se!